Ultimamente uma das coisas mais chatas que existem são amistosos da seleção brasileira.
Geralmente contra times ruins e disputados apenas devido à interesses comerciais, a seleção nacional se tornou um negócio.
Está certo que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) é uma entidade privada, mas algo que sempre foi valorizado pelo povo como patrimônio nacional mereceria mais respeito.
Mas esse não parece ser o interesse de Ricardo Teixeira, o dono do futebol brasileiro. Dólares, petrodólares e euros são mais importantes do que a qualidade técnica de uma partida.
Na partida de hoje à noite, contra a seleção portuguesa, os craques da vez serão os políticos.
Não por acaso o local escolhido para o jogo foi Brasília e o povo teve praticamente proibida sua entrada no estádio quando do anúncio dos absurdos preços dos ingressos.
Mas para quê torcida no estádio se o mais importante serão deputados, senadores e governadores que negociarão questões ligadas à Copa de 2014?
O jogo será o de menos importante para o público que hoje comparecerá ao amistoso.
E por falar em amistoso, o jogo de hoje pode até ser interessante.
Mas tudo dependerá do interesse dos protagonistas (no caso, os atletas e não os políticos).
Kaká, o melhor jogador do mundo na última temporada, e Cristiano Ronaldo, merecedor do prêmio atualmente podem proporcionar lances geniais com a bola nos pés.
Tomara. Assim farão valer a pena um precioso tempo que dispensarei para acompanhar a partida.
Pois se os craques citados e seus companheiros entrarem na onda de quem estiver nos camarotes, o jogo será chato, irritante, monótono, como quase todos os amistosos da seleção.
É triste a constatação, mas apenas em raríssimos jogos e na Copa do Mundo a seleção me empolga.
Fruto das quase duas décadas
Rodrigo Azevedo
Um comentário:
Façamos ressalvas quanto ao C. Ronaldo, porque na hora H ultimamente ele tem pipocado, e isso não é coisa de melhor do mundo
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